Às vezes, tantas vezes, os dias passam sem uma réstia de poesia.
E como gostaríamos de contrariar esta tendência, ao tédio, ao desencanto, ao limite de cairmos no abismo das nossas próprias contradições.
Gostaríamos de não sentir nada
Vazio !
Não sentir a espada que nos fere no silêncio,
A palavra proferida injustamente,
A crítica
A força incompreendida da deslealdade,
Gostaríamos que os ouvidos se fechassem,
Os sentidos se isolassem
E fossemos
Apenas pedra bruta
Bocas sem som
E fossemos invisíveis
Figuras sem medo.
E se a vida deixasse de ser sempre o fio que nos segura do caos
Da inquiétude
E se, tavez no limiar da dor ainda restasse fragmentos de humanidade.
São Gonçalves.
E como gostaríamos de contrariar esta tendência, ao tédio, ao desencanto, ao limite de cairmos no abismo das nossas próprias contradições.
Gostaríamos de não sentir nada
Vazio !
Não sentir a espada que nos fere no silêncio,
A palavra proferida injustamente,
A crítica
A força incompreendida da deslealdade,
Gostaríamos que os ouvidos se fechassem,
Os sentidos se isolassem
E fossemos
Apenas pedra bruta
Bocas sem som
E fossemos invisíveis
Figuras sem medo.
E se a vida deixasse de ser sempre o fio que nos segura do caos
Da inquiétude
E se, tavez no limiar da dor ainda restasse fragmentos de humanidade.
São Gonçalves.
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