No silêncio da casa, a espera, o cântico mudo das águas, a solidão angustiante do vazio.
Olhas para dentro
As portas e as janelas fechadas
Pressentes a mudança
O caminho brumoso do desconhecido.
Serão precisos dias meses
Serão precisos mil passos
O desapego da velha casa
Caminharás sozinha, por entre a dor
O terrível desconforto do abismo
Afastarás os fantasmas e os medos.
A lembrança do passado recente
Um dia enfim, olharás a casa iluminada uma luz nova nascente
As portadas e as janelas abertas
E a esperança pendurada nos muros
Nos dias, na vida !
São Gonçalves.
Foto - Graça Sousa Feijó.
Olhas para dentro
As portas e as janelas fechadas
Pressentes a mudança
O caminho brumoso do desconhecido.
Serão precisos dias meses
Serão precisos mil passos
O desapego da velha casa
Caminharás sozinha, por entre a dor
O terrível desconforto do abismo
Afastarás os fantasmas e os medos.
A lembrança do passado recente
Um dia enfim, olharás a casa iluminada uma luz nova nascente
As portadas e as janelas abertas
E a esperança pendurada nos muros
Nos dias, na vida !
São Gonçalves.
Foto - Graça Sousa Feijó.
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