De quantos azuis se fazem os dias? De quantas marés se esvazia a alma? De quantas?
O marulhar das ondas, o som do barco silenciado!
A vida em voltas e revoltas!
O corpo cansado!
De tantos azuis se embeleza o olhar, tonalidades luminosas ou sombrias.
A imensidão do universo a conferir ao tempo a marca dos deuses.
Neptuno a velar os marinheiros
Atlanta á procura de um espaço de terra onde se repousar!
Mas os dias não se compadecem de mitos antigos. É de morte e renascimento o tempo presente.
São tantas as tonalidades de azuis no fundo do teu olhar!
São Gonçalves
Foto- Manuela Nobre.
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