Já não sei desligar-me deste silêncio que vem das árvores. A Cidade cansa-me, atordoa-me os sentidos.
Casas, carros, gentes.
A pressa nos passos, o olhar embaciado, perdido, a nostalgia nos gestos, nos rostos.
É deste lado do mundo que a vida tem mais sentido.
A beleza do mundo no silêncio das pedras.
O musicalidade do vento a embalar os colo das árvores.
A luz clara refletida no rosto, tanta serenidade a lembrar os caminhos do divino.
Olho ao redor!
O tempo que passa. Um relógio certo a lembrar a passagem das estações.
O corpo cansado, ageita-se aos insondáveis mistérios da idade.
E tudo me diz para ficar!
Cansa -me o som das cidades!
São Gonçalves.
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