O silencioso canto das aves migratórias

O silencioso canto das aves migratórias

domingo, 22 de novembro de 2020


Ficará o toque subtil tatuado na pele, rios de ternura a ultrapassar os socalcos. A imagem viva do sangue que fervilha por dentro, no interior do mais enigmático cansaço. Ficará, também, o silêncio, as bocas caladas e húmidas dos beijos. Pérolas de sal no suor dos corpos, deslizando no arrepio dos sonhos.
Serão estas as memórias das madrugadas, aquelas que se transfiguraram nos desejos. Transmutaçoes de fases lunares. Pensamentos luminosos a emergirem solitários na mente!
Não há intensidade maior do que o toque rubro das flores tardias, nem da sensação enigmática estendida na transmutação das manhãs.
Apenas, o silêncio que nos afasta e nos convoca ao início da sedução!

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