O silencioso canto das aves migratórias

O silencioso canto das aves migratórias

domingo, 22 de novembro de 2020


 Subtrai- se ao arquétipo do silêncio a palavra inaugural da luz! A génese indizível do cosmos e do tempo!

Das mãos do artista há todo um mundo que ressoa no cromatismo e na vibração im-permanente da cor.
Na sombra negra, o inicio da tragédia humana, a forma inicial da condição do homem e dos seus desígnios. Luz e sombra! Vida e morte! Perdição e rendição!
Rituais a circunscrever o lugar do sagrado e a inexorável passagem do tempo no coração dos homens.
Na imensidade do azul um feixe de luz abraça o olhar. Evocação do espírito!
A manifestação do divino que se impõe na abstração das formas e na simbologia da palavra.
A manifestação visível, intocável, porém, da face etérea e material da vida.
Luz e sombra, dor e paixão!
Substância da alma e da realidade.

Na cor, na harmonia das formas , o encanto da luz e o gemido da dor.
Apolo e Dionísio a marcar os mistérios da alma, da tela e do poema.

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