São de luz as palavras que surgem agora na ponta dos meus dedos! Ultrapassados os medos, a energia do mundo desce lentamente sobre as mãos. Já atravessei as noites em sobressalto. Perdi- me no meio de tanta obscuridade. As noites vazias, o inominável silêncio. As madrugadas tão longínquas. Nada podia germinar em tão árido pensamento!
O caminho da luz fez-se por dentro do silêncio!
Alma solitária vagueando na noite escura. Tão longo e solitário os trilhos do conhecimento, a energia da lucidez tardia.
Na metáfora da noite rendi o último suspiro.
As mãos abertas, côncavas de esperança, ventre que acolhe a força do universo. O devir da transcendência divina.
São de luz as palavras!
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